Mato Grosso do Sul registra, em média, cinco pessoas detidas por operação de combate ao furto de energia elétrica em 2024. No total, 131 pessoas foram conduzidas às delegacias, e o prejuízo estimado pela concessionária Energisa é de R$ 3,6 milhões.
Esses números refletem ações realizadas pela Energisa, em parceria com a Polícia Civil, que se tornaram mais frequentes e estratégicas, com fiscalizações diárias nas 74 cidades sob concessão da empresa.
“O nosso Centro de Inteligência tem trabalhado para identificar os fraudadores, e a gente tem agido para combater esse tipo de crime em todos os âmbitos, desde quadrilhas que oferecem o serviço até o consumidor final”, explica Jonas Ortiz, coordenador comercial da Energisa MS.
Para isso, a concessionária utiliza tecnologia avançada na análise de dados e articula operações integradas com as autoridades policiais. A investigação prévia permite identificar pontos comerciais e residenciais suspeitos de uso irregular de energia, direcionando as ações de fiscalização.
Crescimento - O número de casos de furto de energia já é 60% maior no primeiro semestre de 2024, em comparação com todo o ano passado. Esse crescimento evidencia a necessidade de operações ostensivas, orientadas pelo regulamento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Além de ser crime previsto no Código Penal brasileiro, o furto de energia causa prejuízos financeiros, compromete a qualidade da energia fornecida aos consumidores regulares e representa riscos à segurança, tanto para quem realiza as ligações clandestinas quanto para a comunidade.
Denúncia anônima - A Energisa reforça que é possível denunciar práticas suspeitas de forma anônima, pelos canais de atendimento da concessionária. O engajamento da população é visto como essencial para combater esse tipo de crime, que impacta a todos.
“Estamos intensificando o combate a essas práticas para garantir que todos recebam energia de forma segura e regular. Nosso compromisso é proteger tanto o sistema elétrico quanto os consumidores que cumprem suas obrigações”, conclui Ortiz.
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