Atuação conjunta da Delegacia de Porto Murtinho e da 1ª Delegacia de Dourados, realizou a prisão de duas mulheres por tráfico de drogas em Porto Murtinho. Na manhã desta sexta-feira (20). As equipes de investigação das duas delegacias trocaram informações e descobriram que uma mulher de 23 anos, acompanhada de seu filho de um ano e meio, tinha fretado um táxi para trazê-la de Ponta Porã até Porto Murtinho, com pasta base presa em seu corpo – droga apta a produzir cocaína e crack.

Os Policiais Civis fizeram uma blitz na rodovia e interceptaram o táxi chegando em Porto Murtinho. A mulher foi localizada em posse de 50 gramas de pasta base, escondido em seu corpo, estando com o bebê em seu colo. Ela contou receberia R$ 1 mil reais pelo transporte.

A Polícia Civil desvendou que a droga tinha destino a boca de fumo do bairro Salin Cafure e foi até o local para proceder as investigações. No local, após a busca, foram encontradas algumas pedras de crack enrolada em saquinhos de geladinhos. Frise-se que estavam escondidas na janela e uma dentro de um carrinho de bebê.

Foram encontrados, ainda, diversos insumos usados para a produção de droga: mais 50 “saquinhos de geladinho” (iguais aos que estavam embrulhando as pedras de crack encontradas; uma faca que aparenta ter resquícios de corte de droga; um vidro com um líquido com resquícios de pó e erva dentro, aparentando ser um produto usado para misturar e processar a pasta base para virar crack e cocaína, um coldre de arma de fogo; um jogo de “sequência de profissões” que pertence ao Centro Municipal De Educação Especial Leandro Rolon de Porto Murtinho, onde houve um furto recente; dois pacotes aberto de farinha de trigo e um de farinha de mandioca (sendo que estes 3 pacotes estavam abertos do lado da janela onde tinha pedras de crack, sendo que a experiência policial demonstra que, em regra, estes produtos são misturados com cocaína para “render” e o traficante ter mais lucro, funcionando assim como insumo.

A dona da casa foi presa por tráfico de drogas, tanto por ser a destinatária da droga interceptada, quanto pelo tráfico realizado em sua residência, diante de todo o contexto fático apresentado.