Ao concluir inquérito contra o deputado federal Loester Trutis (PSL), a Polícia Federal apontou para simulação do parlamentar no atentado ocorrido contra o veículo que estava, em fevereiro do ano passado.
O órgão também o indicia em quatro crimes: falsa comunicação de crime, porte ilegal de arma, disparo de arma de fogo e dano ao patrimônio privado, segundo informações do portal do jornal Correio do Estado.
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O indiciamento foi pedido à Rosa Weber, ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), já que Trutis tem foro privilegiado por ser deputado federal.
Ainda conforme o jornal, o relatório deve ser encaminhado à PGR (Procuradoria-Geral da República), que terá a prerrogativa de denunciar ou não o parlamentar. A investigação ainda não conseguiu descobrir o que teria motivado o fato.
O atentado
O fato ocorreu em 16 de fevereiro do ano passado, quando o deputado disse ter sido vítima de atentado durante viagem para agenda na cidade de Sidrolândia. Ele e assessores parlamentares estavam no interior de um Corolla preto, quando ocorreu o suposto ataque.
Nove meses após a denúncia, a Polícia Federal desencadeou operação cumprindo vários mandados de busca e apreensão nos endereços ligados ao parlamentar.
Na ocasião, Trutis chegou a ficar detido por posse irregular de arma de fogo.
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