Operação contra o tráfico terminou com a prisão de cinco pessoas em Bataguassu, nesta sexta-feira (19). As investigações que resultaram nas ações desta manhã começaram em maio, após apreensão de 500 quilos de maconha. Segundo a polícia, a quadrilha distribuía entorpecente dentro da cidade e também para o estado de São Paulo.
As ações da denominada Operação Quebra prenderam, ao todo, cinco pessoas e cumpriram quatro mandados de busca e apreensão na cidade. Balanças de precisão e tabletes de maconha foram encontrados.
Conforme a Policia Civil, as investigações começaram em 18 de maio, com a apreensão de 500 quilos de maconha e prisão de dois envolvidos no esquema. A droga saiu da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai em um Fiat Strada e foi levada para uma casa na cidade. Dali deveria ser distribuída para outros municípios, mas acabou recolhida pela polícia.
Com os dois suspeitos presos, as equipes da Delegacia de Polícia Civil de Bataguassu começaram os trabalhos para identificar outros envolvidos no esquema. A apuração chegou a cinco novos nomes: dois moradores de Eldorado, um de Itaquiraí, e dois do próprio município. Nesta manhã, todos os suspeitos foram detidos, mas suas identificações não foram repassadas para a imprensa.
O esquema, explica o delegado Nilson Martins, consistia no transporte da droga da fronteira até Bataguassu – um percurso de mais de 445 quilômetros – e de lá para outras cidades da região, incluindo municípios paulistas, como Presidente Epitácio. A maconha era vendida pela quadrilha por mais de R$ 700 cada quilo e abastecia também o tráfico dentro da cidade.
Ainda segundo o delegado, existe a possibilidade de a droga ser revendida pelo grupo no Estado do Paraná. “Pela localização, Bataguassu se torna um ponto estratégico para o tráfico e por isso um corretor de transporte de entorpecente”, comenta o delegado. Os sete integrantes da quadrilha estão presos preventivamente.
Operação – As ações de hoje foram batizadas de “Quebra Frete” em alusão ao esquema desempenhado pela quadrilha, que fazia um tipo de “frete” do entorpecente pelas cidades do Mato Grosso Sul e do Estado de São Paulo.
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