Durante fiscalização no Rio Ivinhema, caçadores são presos e autuados em R$ 36,5 mil e três tatus e cutia abatidos, 6 aves silvestres e 4 espingardas de caça são apreendidas

Infratores foram autuados e multados administrativamente, pela caça ilegal e por manter as aves silvestres ilegalmente em cativeiro

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Policiais da PMA realizavam fiscalização fluvial no rio Ivinhema e receberam denúncias de caça ilegal e de captura de aves silvestres em uma fazenda no município de Batayporã. A equipe foi à propriedade objeto da denúncia, localizada a 30 km da cidade na segunda-feira (11) no final da manhã. No local, os policiais encontraram um dos denunciados, o funcionário da fazenda.

Na varanda da residência do funcionário, um homem de 49 anos, foram encontradas seis gaiolas contendo seis aves silvestres: dois curiós, um corrupião e três pássaros-preto, sem autorização ambiental. Questionado sobre a denúncia de caça, o homem assumiu ter carne de animais silvestres em sua residência e armas, ele ainda denunciou seu companheiro de crime, um funcionário de outra fazenda vizinha.

Em um freezer na residência foram localizados três animais silvestres da espécie tatu-galinha (Dasypus Novemcinctus), que está na lista de espécie em extinção e um animal da espécie cutia (Dasyprocta punctata).

Também foram encontrados: espingarda calibre .28; espingarda caibre .36; cano de espingarda caibre .22, adaptado para espingarda calibre .36 e um rifle calibre .22, bem como 12 munições calibre .22 intactas e dois cartuchos calibre .36 carregados. Todo o material foi apreendido.

O caçador informou que uma das armas, as munições e parte das aves pertenciam a outra pessoa que trabalhava na propriedade vizinha. Os policiais foram ao local e localizaram o outro infrator, de 42 anos. Ambos os infratores foram autuados e multados administrativamente em um valor total de R$ 36.500,00, pela caça ilegal e por manter as aves silvestres ilegalmente em cativeiro.

Os infratores, residentes em Batayporã, também receberam voz de prisão e foram encaminhados, juntamente com o material apreendido, à delegacia, onde foram autuados em flagrante por posse e porte irregular de arma de fogo e pelos crimes ambientais.

O crime de porte ilegal de arma tem pena de dois a quatro anos de reclusão e, o de posse, de um a três anos de detenção. A pena para o crime ambiental de caça é de seis meses a um ano detenção, com aumento de meio de prisão, devido ao tatu-galinha estar em extinção e, pela manutenção das aves em cativeiro, a pena é de seis meses a um ano e meio de prisão.

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